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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Aberta vagas de cursos no Rio de Janeiro.

  Essa semana começou as inscrições para os cursos do Centro de Referência de Juventude do Rio de Janeiro o CRJ, o centro que vem sendo coordenado pela Superintendência de juventude está com as inscrições abertas para todos os seus polos Cantagalo/Pavão-pavãozinho, Cidade de Deus, Jacarezinho, Manguinhos, Paciência/Sta Cruz, Duque de Caxias. São varios os cursos oferecidos conheça aqui a lista por polos.

 Os cursos não são pagos e saem sem dispesa nenhuma para o aluno, o importante é o aluno ter muita vontade de aprender e de utilizar os conhecimentos adiquiridos para tirar sua renda extra ou até mesmo montar seu negócio. Fique atento as aulas começão já no dia 14 de março.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

1,8 milhão de alunos continuam sem estudar.

Cerca de 1,8 milhão de crianças e adolescentes estão sem aulas na rede pública em todo o País, mostra levantamento feito pelo iG. Esse número equivale a 4,2% do número de alunos matriculados no Brasil, mas a porcentagem, nesse caso, não dá a dimensão exata do problema: o número de pessoas que vão começar as aulas com atraso por conta de alagamentos, greves, um grau insuportável de sujeira nos prédios e até mesmo desabamento do prédio é equivalente à população de Manaus, capital do Amazonas, ou de Curitiba, capital do Paraná. É como se cidades inteiras fossem privadas do direito de estudar.

Foto: Futurapress
Escola interditada pela Vigilância Sanitária na cidade de 
Ribeirão das Neves, em Minas Gerais: focos de mosquito 
da dengue na sala de aula
Esse é um dos números que ajudam a entender por que as pessoas saem da escola pública com uma formação fraca: na prática, o ano letivo de quem começou as aulas depois fica mais curto – nem todas as escolas repõem os dias perdidos.
A situação, contudo, pode ser ainda pior. Vários Estados do Brasil não sabem dizer quantos alunos estão sem aulas porque, justificam eles, as secretarias de educação ou os sindicatos não têm dados completos de todas as escolas. No Amapá, por exemplo, ainda não existe um sistema informatizado e tudo depende de dados registrados e transportados no papel.

Essa situação é ilegal. O ensino fundamental, dos seis aos 14 anos, é obrigatório e deve ser oferecido gratuitamente para todas as crianças nessa faixa etária, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB), que regulamenta o sistema educacional no País. A legislação, no entanto, não determina punições aos governos que não garantirem esse direito a todos. Cabe ao Ministério Público fiscalizar se a LDB está sendo cumprida e pedir aos governos que a lei seja obedecida. Até 2016, a faixa de idade para a qual deve ser garantida a escola será ampliada e irá dos quatro aos 17 anos de idade, conforme determinação da Emenda Constitucional 59, de 11 de novembro de 2009. Desta forma, pais e filhos ficam rendidos: eles têm um direito que muitos Estados não estão conseguindo garantir.
Salas com dengue, escola inaugurada sem luz
Um dos problemas mais graves é o descuido com os alunos. Em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte, um colégio foi interditado no começo deste mês depois que fiscais da Vigilância Sanitária encontraram focos de mosquito da dengue no local. Na rede estadual de ensino do Espírito Santo, uma escola foi fechada a pedido do Ministério Público Estadual porque apresentava problemas estruturais, colocando em risco a segurança de 1.200 alunos. No Paraná, uma escola em Cascavel corre risco de desabar.
Outro fato grave, e recorrente, é a falta do mínimo para uma escola funcionar. Em Mato Grosso e no Amapá faltam professores, funcionários e mesas. No Paraná, uma escola foi inaugurada e estava pronta para receber 300 alunos. O problema é que ninguém pediu a instalação da rede elétrica. A Companhia Paranaense de Energia (Copel) agora está tentando apressar o serviço para não atrasar ainda mais o início das aulas. Problema parecido também acontece no Amapá, onde diversas escolas não têm energia elétrica.
Também há o caso de falta de planejamento, como na Paraíba. No Estado, em pleno início do ano letivo, 66 das 1.036 escolas estão passando por reformas. No Rio Grande do Norte, o Estado está reformando escolas e ainda não fechou contrato com alguns professores da rede pública.
Esses problemas são agravados pela destruição causada pelas chuvas nos primeiros meses do ano, quando as aulas começam. Neste grupo, o Rio de Janeiro é o primeiro e mais grave dos casos, com centenas de estudantes sem aulas nas áreas atingidas pelas tempestades. Porém, não é o único. Em Santa Catarina, existem seis escolas com problemas de infraestrutura por causa das chuvas das últimas semanas e faltam professores em outras dez. O governo do Estado diz não saber informar quantas pessoas estão sem aula. P mesmo ocorre no Amazonas, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco e Rondônia.
As greves são obstáculo em mais de um lugar para que os alunos tenham condições de estudar. Algumas são motivadas justamente por problemas relacionados com a infraestrutura das escolas. Na Bahia, a paralisação dos professores da rede municipal, iniciada no dia 15, tem deixado 119 mil pessoas sem aula. Os docentes pedem segurança e limpeza nas escolas. No Piauí, cerca de 350 mil alunos estão sem aulas por causa de uma paralisação dos professores da rede pública estadual de ensino. No Ceará, uma greve de 30 dias ocorrida no primeiro semestre de 2009 atrasou o término do semestre letivo de 2010 e atrasou todo o cronograma: algumas escolas ainda estão concluindo o ano letivo do ano passado. No Pará, a rede pública estadual ainda não concluiu o ano letivo do ano passado e as aulas em 2011 serão iniciadas apenas dia 4 de abril, conforme informações do Sindicato dos Trabalhadores de Educação Pública do Estado do Pará (SINTEPP).
Por fim, há os casos em que a escola é usada para tudo, menos para dar aulas. Cerca de 800 alunos da Escola Municipal Heinrich de Souza, em Piraquara, município da Região Metropolitana de Curitiba, ainda não iniciaram o ano letivo porque 20 famílias estão abrigadas no ginásio esportivo do local desde dezembro de 2010. E também há o caso de escolas que podem parar de funcionar a qualquer momento, como no Rio Grande do Sul: as aulas na rede estadual e municipal de ensino começam entre os dias 21 e 28 de fevereiro, mas, nos últimos anos, sempre houve falta de professores nas primeiras semanas de aula. Além disso, as “escolas de lata” (contêineres de zinco) continuarão existindo em sete instituições gaúchas – em pleno verão.
Casos como esses ajudam a explicar por que as crianças e adolescentes do Brasil saem das escolas sem uma formação adequada: elas simplesmente não tinham condições mínimas para aprender. 
(Com Daniel Cassol, iG Rio Grande do Sul, Denise Motta, iG Minas Gerais, Helson França, iG Mato Grosso, Luciana Cristo, iG Paraná,  Renata Baptista, iG Pernambuco, Thiago Guimarães, iG Bahia, e Wilson Lima, iG Maranhão)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Protestos continuam em São Paulo, agora Policia Militar usa força contra estudantes!


  Em mais um dia os estudantes foram as ruas de São Paulo mostrar que estão vendo o quanto é injusto o transporte público na cidade. Já houve dois outros protestos ( Veja aqui ), mas até agora o prefeito não se manifestou. Por isso 6 jovens estudantes foram a prefeitura e se acorrentaram nas catracas de entrada do prédio, de uma forma simbólica eles queriam mostrar o quanto é ruim ficar sem poder ter sua passagem livre, o mesmo que acontece com o cidadão que não pode se andar por dentro da cidade pelo alto preço da passagem.


  Em razão a esse ato pacífico outros estudantes foram até a porta da prefeitura em apoio e solidariedade ao estudantes acorrentados, mas a ordem que veio do governo ou melhor do governado nazifacista de São Paulo foi a de que fizesse de tudo para liberar a passagem da prefeitura, assim liberando o uso de força contra humildes estudantes. E logo chegaram a tropa de choque e um grande contigente da PM, sem nenhum tipo de conversa, os policias começaram a atirar balas de borracha e gás de pimenta em cima dos estudante, usando da força para reprimir um movimento pacifico. Veja fotos da passeata abaixo:












Esse jornal vem prestar seu repúdio por qualquer ato de violência a manifestações pacificas em direito do estudante ou de qualquer cidadão brasileiro.








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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Prouni do ensino técnico, uma nova forma de ensino integral.

   Os primeiros estudantes do ensino médio interessados em participar do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec) deverão se candidatar às vagas depois de julho. O regulamento do programa anunciado pela presidenta Dilma Rousseff na semana passada deverá ficar pronto até o final de março. De cara, o governo promete atender 1,6 milhão de alunos de escolas públicas na primeira fase do projeto. No futuro, a intenção é chegar a todos os estudantes de ensino médio da rede pública.
    Esse financiamento seria feito com antecipação da receita do salário-educação, uma contribuição paga por toda empresa para financiar ações educacionais, arrecadada pelo Ministério da Fazenda. Como o Sistema S financia ações educacionais, também tem direito a parte dessa receita. O BNDES anteciparia o valor ao qual o setor tem direito e o governo federal não precisaria investir recursos não-previstos ou do próprio ministério no projeto. No futuro, Haddad espera que os quase 8 milhões de jovens que cursam o ensino médio na rede pública tenham a possibilidade de fazer um curso técnico no contraturno.A proposta do Ministério da Educação, para isso, é oferecer financiamento ao Sistema S – conjunto de entidades como o Senac, Sesc, Senai, Sesi – por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com a ampliação da rede, os estudantes de ensino médio – de escolas públicas, mas sem limites de renda mensal familiar – que se interessassem poderiam fazer cursos técnicos gratuitos nas escolas do Sistema S gratuitamente, no turno contrário aos das aulas regulares.
A proposta está sendo discutida com representantes do Sistema S que, segundo o iG apurou, têm demonstrado abertura e simpatia ao projeto. A negociação iniciada por Haddad a pedido da presidenta Dilma inclui outras duas frentes: a transformação de uma dívida – ponto de divergência entre a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o governo federal – que o setor teria com os cofres públicos de R$ 3 bilhões em bolsas de estudo para quem já terminou o ensino médio eainda um programa de financiamento estudantil para o setor.
O financiamento seria destinado a trabalhadores que já terminaram o ensino médio e gostariam de se atualizar. Os cursos técnicos seriam de, no mínimo, 160 horas e seriam pagos pelos empregadores com algum incentivo e a despesa poderia ser abatida no imposto de renda. O governo estuda forma de incluir trabalhadores desempregados no programa, utilizando, por exemplo, o seguro-desemprego para isso.
Para Helena Sporleder Côrtes, professora da Faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), o ensino técnico deve mesmo crescer. Ela lembra que, em nenhum país do mundo, todos os estudantes chegam ao ensino superior e, por isso, precisam de alternativas de formação. Mas, para ela, a oferta tem de ser qualificada.
“É preciso ter cuidado na definição sobre como vamos responder a essa demanda, para que tenhamos condições de manter essa oferta com qualidade”, diz. Para Helena, o governo deve investir na formação de professores para a área e definir claramente o papel de cada um nas parcerias com a iniciativa privada. “Se as regras forem bem estabelecidas, houver controle e avaliação não há nenhum problema nessas iniciativas”, pondera.
Prioridade
O ministro da Educação quer celeridade na definição das regras do novo programa. Em reunião com secretários e dirigentes de autarquias ligadas ao ministério, na manhã desta terça-feira, ele avisou que esta é a prioridade da pasta no momento. A expansão do ensino técnico, iniciada no governo Lula, foi promessa de campanha da nova presidenta.
Dilma ainda se beneficiará dos resultados do governo Lula. Hoje, há 354 escolas federais no País e, até 2012, outras 81 entrarão em funcionamento. Pelo menos 500 mil novas matrículas são esperadas no setor com essa ampliação. Para os estudantes, a expansão das escolas técnicas federais foi um ganho que não deve ser perdido ou diminuído com o Pronatec. A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) está preocupada.
Yann Evanovick, presidente da entidade, conta que virá à Brasília nesta quarta-feira para protocolar um pedido de audiência com o ministro Fernando Haddad. O movimento estudantil quer saber detalhes sobre o programa, como custo, programação para construção das escolas técnicas federais nos próximos anos e regras do projeto novo. Para Yann, a proposta deveria ter sido discutida por Dilma com os estudantes antes da apresentação.
Foto: Fellipe Bryan SampaioAmpliar
Leonardo, Ana Paula e George aprovam a oferta de cursos técnicos para estudantes do ensino técnico: preço impede que eles paguem por formação
“O ensino técnico é importante para o processo de transformação que o País passa e para a juventude. Toda e qualquer medida que assegure mais acesso à educação de qualidade é importante, mas o MEC precisa tornar claro esse instrumento”, defende. Para alunos da rede pública, a novidade é uma esperança. Sem muita clareza ou informações sobre o tema, eles aguardam a oportunidade com ansiedade.
Leonardo Ferreira, 18 anos, e George Hauer, 17, colegas de 3º ano no Centro de Ensino Médio Setor Leste em Brasília, gostariam de ter feito cursos técnicos ao mesmo tempo em que cursavam o ensino médio. Ambos acreditam que a formação técnica é um passo para a universidade e uma porta para o mercado de trabalho. Os dois procuraram cursinhos e, por questões financeiras, acabaram desistindo.
“Fiz alguns cursos rápidos, mas não consegui continuar. Eram caros. Seria muito bom ter uma oportunidade gratuita”, afirma Leonardo. Para George, a formação seria interessante independentemente de ser em instituição pública ou privada. “É muito difícil conseguir emprego sem formação. O melhor que consegui foi uma vaga de vendedor”, lamenta.
Ana Paula Campos Junger, 17, sonha em ser professora. Pretende fazer faculdade de pedagogia e admite que, se tivesse tido oportunidade, faria uma formação na área já durante o ensino médio. “Eu já dou aulas particulares em casa. Contribuiria para minha formação”, diz.



Protec, ensino técnico, prouni curso, aberta as inscrições após julhos.

Resolução do encontro nacional de grêmios da UBES.



POR UMA JORNADA DE LUTAS DE UM NOVO BRASIL

O ano de 2011 começa apresentando grandes possibilidades de transformações sociais a partir da posse da primeira mulher Presidente da República, do debate do novo PNE e da força dos movimentos sociais. Por essas mudanças, o 1º Encontro de Grêmios da UBES tem o desafio de convocar uma grande e ousada Jornada de Lutas para março de 2011.
Partimos dessas análises da conjuntura brasileira para as intervenções da UBES. E dessas bases, fazemos um balanço dos últimos dez anos com os avanços e limitações na Educação Brasileira.
Balanço dos últimos 10 anos
Desde a época de Fernando Henrique Cardoso na presidência verificamos um verdadeiro desmonte, sucateamento e privatização da educação brasileira. Foram proibições por decreto de novas construções de Universidades e Escolas Técnicas Federais, privatização do Ensino Superior, veto na aprovação dos 10% do PIB para a Educação, sucateamento das Universidades Federais, desvinculação do Ensino Técnico ao Ensino Médio ( fim do Ensino Integrado) , entre outras. A UBES jogou papel importante na oposição a esse projeto privatista e na defesa da universalização da educação pública de qualidade.
Nos marcos do governo Lula, a UBES protagonizou as passeatas e mobilizações estudantis pela reserva de vagas nas universidades públicas e institutos federais, aprovação do FUNDEB e derrubada da DRU, vinculando sete bilhões ao ano na educação brasileira. Não obstante, conduziu a luta pela derrubada do Decreto 2208/97 que desvinculava o Ensino Médio do Ensino Técnico; ajudou na consolidação do ProUni, que coloca hoje mais de 700 mil estudantes na Universidade (destaque); batalhou pela inclusão da sociologia e filosofia na grade curricular do Ensino Médio, Conquistamos o financiamento do FIES sem necessidade de fiador(destaque), apoiou os professores na aprovação do piso nacional de carreira do professor, e pela consolidação do ENEM como um sistema nacional de avaliação.
Em 2010 a juventude brasileira conquista aprovação PEC da JUVENTUDE que obriga o estado reconhecer como segmento social da sociedade brasileira, garantindo com isto investimentos específicos para desenvolvimento social, a juventude não será mais tratada como problema social como é visto pela camada conservadora do país e sim como elemento fundamental na formação da soberania nacional.
Atualmente, foi decisiva a intervenção da UBES juntamente com a UNE na aprovação na Câmara e no Senado da emenda que destina 50% do fundo social do pré-sal para educação, em conjunto com o monopólio estatal do petróleo no Brasil, presente no novo marco regulatório do petróleo. Infelizmente após aprovada a emenda no Congresso Nacional os estudantes brasileiros foram surpreendidos pelo veto presidencial.
Cabe registrar, também que houve avanços importantes na participação da sociedade civil na formulação de espaços de discussão sobre políticas educacionais através das Conferências de Educação Básica – CONEB e a Conferência Nacional de Educação – CONAE, formulando as diretrizes para o novo Plano Nacional de Educação - 2011 para 2020. Cabe registrar o avanço que obtivemos com a criação do Fórum Nacional de Educação que convoca as conferências.
Essa será a jornada de lutas que vai mobilizar estudantes de todo o Brasil para garantir que o Novo Plano Nacional de Educação tenha a nossa cara, colocando a qualidade da educação básica no centro e garantindo o financiamento que precisamos para construir a Escola desse novo Brasil.
Por isso a UBES defende:
10% DO PIB para educação 
- Aplicação de 50% dos recursos do Fundo Social do Pré-Sal ao desenvolvimento do ensino;
- Ampliação de vagas para 3 milhões no Ensino Técnico;
- Ensino Integral com jornada escolar de 7 horas;
- Criação de programa específico de Assistência estudantil ao Ensino Técnico;
- Reforma ampla do Ensino Médio;
- Pela reserva de vagas na universidade de 50% dos estudantes de escola pública;
-Auditoria da divida pública;
- Valorização com Piso Salarial nacional dos profissionais da educação;
- Pelo Plano de cargos e carreira dos quadros do magistério;
- Por mais programas de formação continuada dos professores;
- Por mais vagas de cursos na formação de professores em matemática, ciências e Biologia;
- Passe Livre Já
Prioridade para educação é garantir financiamento à altura dos desafios de nosso país, que possibilite o Ensino Público de qualidade: erradicando o analfabetismo, universalizando o ensino infantil, garantindo infra-estrutura para a Escola Básica, valorizando o professor, resgatando o papel do Ensino Médio, resolvendo o problema da falta de mão de obra qualificada no Brasil, ampliando radicalmente a universidade pública e desenvolvendo novas tecnologias para esse novo Brasil.
O desafio é muito grande e a possibilidade dele se tornar realidade começa com um financiamento robusto, por isso não vamos descansar enquanto não conquistarmos 10% do PIB brasileiro para a educação. O momento é de intensificar as mobilizações estudantis, agora mais do que nunca, pois o caminho primeiro pra chegarmos aos 10% do PIB seria os recursos do fundo social do Pré-Sal, que foram vetados, além disso, só começamos a disputa pela educação de qualidade, hoje simbolizada pelo novo Plano Nacional de Educação. Além disso, é necessária a defesa de uma auditoria pública sobre os pagamentos das dívidas da União aos banqueiros, sendo essa dívida revertida nos investimentos estruturais em educação, e na construção de moradias populares e na garantia do acesso à saúde, conforme as resoluções da CNTE e CONTEE.
Por isso, entendemos a importância de desde já ocuparmos as ruas e as salas de aula para a convocação da Jornada de Lutas de março de 2011.
Prouni do Ensino Técnico é retrocesso!
A UBES nos seus 62 anos de história mobilizou os estudantes brasileiros na defesa dos avanços do Brasil e da educação pública de qualidade. Nos últimos 08 anos a pressão dos movimentos sociais e a disposição política do Governo Lula mudaram a fotografia da educação brasileira, a UBES conquistou muitos avanços oriundos da pauta histórica do movimento estudantil, como a democratização do acesso ao Ensino Superior pela ampliação de vagas públicas e o ENEM como novo método de avaliação.
A UBES está empenhada em transformar radicalmente as bases da educação pública brasileira, sendo o PNE importante instrumento dessa reforma. E enxergamos no próximo período grandes possibilidades de vitórias, para nós a vitória se dar a partir da prioridade na educação básica e do fortalecimento radical da educação pública de qualidade em todos os níveis. Neste contexto, a proposta ventilada recentemente pela Presidente Dilma e apresentada pelo MEC sobre o ProUni das Escolas Técnicas representa uma grande retrocesso.
Diferentemente do Prouni que, garante de maneira imediata o acesso ao ensino superior e democratiza o conhecimento acadêmico, A UBES continua na defesa de ampliação do Prouni enquanto política de governo, uma vez que demonstrou não atrapalhar o fortalecimento do Ensino Superior Público, mas sim lidar com a realidade de muitas faculdades privadas que a população de baixa renda não conseguiria ter acesso.
Todavia, hoje, não é esta a realidade do Ensino Técnico. O momento do Brasil, atualmente é de fortalecimento do ensino técnico, retomado com força no último período através da rede pública e sendo compreendida dentro do sistema educacional como peça chave. Sem dúvida o desafio atual é de ampliar radicalmente a oferta do ensino técnico, investindo mais ainda na qualidade e garantindo a permanência. Neste momento, de discussão do PNE e de retomada da força do ensino público destoam iniciativas que fomentem a substituição do papel do Estado pela iniciativa privada, o que fatalmente leva a uma precarização da educação básica pública, como ainda acontece no Ensino Superior, sendo concretamente um obstáculo a noção de ensino público, gratuito, universal e de qualidade. Além disso, cabe ao Estado garantir a oferta pública para a Universalização das matrículas da Pré-escola ao Ensino Médio até 2016, conforme determina a Emenda Constitucional nº 59

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Notas do IDEB, comparativos da educação brasileira

   Apesar da sua ligeira melhora, ainda percebemos a grande diferença das regiões norte e nordeste para região sul/sudeste. O que contribui de fato para essa desigualdade é condição econômica de cada região. Os índices do Brasil vocês podem ver no infográfico abaixo contendo todas as informações dos Estados e municípios do país :


O que é IDEB ?


O Ideb é a "nota" do ensino básico no país. Numa escala que vai de 0 a 10, o MEC (Ministério da Educação) fixou a média 6, como objetivo para o país a ser alcançado até 2021.


O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar (ou seja, com informações enviadas pelas escolas e redes), e médias de desempenho nas avaliações do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), o Saeb - para os Estados e o Distrito Federal, e a Prova Brasil - para os municípios.





Veja mais:


Ranking do ENEM completo aqui


Ranking do ENADE Brasil aqui










Notas do IDEB  Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Minas Gerais (MG), Espírito Santo (ES), Rio Grande do Sul (RG),  Alagoas (AL), Sergipe(SE), Santa Catarina (SC), Paraná (PR), Bahia (BH), Distrito Federal (DF), Mato Grosso (MT), Mato Grosso do Sul (MS), Amazonas (AM), Pará (PA), Amapá (AP), Maranhã (MA), Roraima (RR), Rondonia (RO), Goiás (GO), Tocantins (TO), Rio Grande do Norte (RN), Paraíba (PB), Pará (PA). (Avaliação IDEB, Resultado IDEB, Ranking IDEB) 

Fotos e imagens: Passeata em São Paulo contra o aumento da passagem.

  O dia 3 de fevereiro de 2011 ficou marcado na história de São Paulo, manifestantes foram as ruas protestar pela  aumento abusivo das passagens de ônibus. O prefeito Kassab ainda pouco se pronunciou sobre a questão, assim deixa claro o seu interesse em ajudar os empresários a lucrarem mais com o trabalho da população Paulista.

 Pelo jeito os empresários não vão sair ilesos dessa vez, muito menos o prefeito, as ruas de São Paulo ficaram lotadas atingindo muito além do esperado pelas autoridades. Outra passeata foi marcada para o dia 10 de fevereiro, com expectativa de 5 vezes mais pessoas. Veja as fotos abaixo (mais informações aqui) :


Estudantes eram a grande maioria na Manifestação.


Movimentos partidários, estudantis, anarquistas e outros estavam presentes.

Policia Militar fez a "segurança" dos manifestantes


Valor da Passagem (R$3,00) é a maior do Brasil

Nas ruas a juventude paulista

O protesto contou com mais de 1 mil pessoas

Movimento Passe livre estava presente !

A juventude mostrou seu amor pelo Prefeito

Prefeito ainda esconde o seu verdadeiro amigo empresário


Manifestação contou com o apoio de toda a população paulista

A manifestação teve momentos de tensão, mas foi marcada pela descontração


Fonte: Terra